domingo, 28 de abril de 2013

Resenha: will.i.am - #willpower


Depois de muita luta, will.i.am viu seu álbum "#willpower" finalmente ver a luz do sol graças ao single ao de Britney Spears. Mas será que tanta demora valeu à pena? Vamos ver!

Abrindo o álbum, temos a chata e lenta "Good Morning" que tem um instrumental que mais lembra trilha de filme dos anos 50, porém com vocais de will que não conseguem sustentar a faixa. "Hello" vem para animar, porém novamente o will não consegue sustentar a faixa sozinho além de ter um arranjo um pouco bagunçado. "This Is Love", primeiro single de sucesso do álbum no Reino Unido e um das melhores faixas. A participação de Eva Simons dá um toque especial.


Seguindo as parcerias, temos "Scream & Shout",  grande hit de will.i.am em solo americano na sua carreira solo. Quem duvida que o sucesso da faixa foi graças à presença de Britney Spears na faixa? A música é repetitiva e cansativa e a melhor parte fica na singela participação da Bitch. "Let's Go" foi feita para as rádios e pistas de dança. Essa parceria com Chris Brown provavelmente se tornará single e se torna uma das mais legais do álbum. "Gettin' Dumb" é a decepção do álbum. Muito era esperado da parceria de will.i.am com as meninas do 2NE1, mas o resultado foi uma faixa genérica com batidas comuns e uma letra que nem ao menos consegue ser pegajosa. A faixa também conta com  presença do apl.de.ap.


Puxando a sardinha para Intel, da qual o will é diretor criativo, temos a faixa "Geekin'". Letra idiotinha, com sonoridade Eletrônica com Hip-Hop. O pior da faixa é quando do nada ouvimos o jingle da empresa no meio da música. "Freshy" é um rap eficiente ao lado de Juicy J. Não compromete o álbum, mas também não acrescenta. O bom que mostra um pouco mais a raiz de will que iniciou na cena musical como rapper. Querendo conquistar um público mais jovem, é claro que will.i.am recorreu ao Justin Biber em "#thatPOWER". A música apesar de genérica é boa e deve tocar muito nas rádios e pistas.


"Great times" não vingou, então will.i.am a reciclou em "Great Times Are Coming". Posso dizer uma coisa? A pior burrada que ele poderia ter feito. A faixa original é mil vezes melhor que essa nova versão que é extremamente entediante. "The World Is Crazy" ao lado de Dante Santiago, acaba por se tornar um surto de criatividade. Arranjo interessante com uma atmosfera sombria e eletrônica."Fall Down" para mim é a faixa mais simpática do álbum. Miley Cyrus dá um toque radiofônico e esse início mais lembra "Die young" da Ke$ha. Dançante e gostosa de apenas ouvir, a faixa deve virar single com toda certeza.


Uma balada dubstep e com refrão de Skylar Grey, assim é "Love Bullets", nada mais a comentar. Não sei o que o will tem com a Nicole Scherzinger que só produz faixas genéricas e que não fedem e nem cheiram. "Far Away From Home" parece mais uma irmã de "Boomerang", um pop-dance bobinho que é gostoso de ouvir, mas esquecemos no dia seguinte.


"Ghetto Ghetto" ganha o título de faixa mais insuportável do álbum, tudo graças ao refrão feito por Baby Kaely. "Reach For the Stars" é um banger club feito para explodir qualquer pista de dança. Apesar de não trazer nada de novo, a faixa é extremamente contagiante. Com um toque italiano, "Smile Mona Lisa" é uma faixa interessante, mas que enjoa fácil. Fechando o álbum temos "Bang Bang" que soa como trilha de comédia americana antiga ou um musical dos 20/30. Interessante e divertida, mas totalmente descartável.



Conclusão: will.i.am ainda não conseguiu se superar como produtor em relação ao que faz no Black Eyed Peas. O "#willpower" não é um álbum ruim, mas está longe de ser bom. Os momentos de criatividade são chatos e as músicas que são mais do mesmo não contagiam. A sorte de will, é que algumas de suas parcerias conseguem brilhar o suficiente para que as faixas ganhem destaque.

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